Um homem foi preso na quarta-feira (16), suspeito de envolvimento no ataque a tiros que terminou com a morte da jovem Larissa Pavan de Assis, em um carro, em Guarajuba, distrito turístico de Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador.
Segundo a Polícia Civil, o homem, que não teve o nome revelado, foi encontrado em Guarajuba, após os policiais o identificarem dentro de um veículo. Ele estava com um mandado de prisão temporária em aberto e era considerado foragido.
O crime aconteceu no dia 7 de dezembro de 2024. Larissa era passageira de um carro de aplicativo, alvo do ataque. O motorista do veículo também foi ferido por estilhaços nas pernas, mas logo recebeu alta hospitalar.
A polícia informou que as investigações iniciais apontam que o ataque aconteceu após um desentendimento no trânsito. O autor dos disparos teria reagido após uma tentativa frustrada de ultrapassagem.
“As investigações avançam de forma sólida e conseguimos identificar e localizar um dos suspeitos do crime. Seguiremos com as diligências para responsabilizar todos os envolvidos”, afirmou o delegado Antônio Sena, titular da 4ª Delegacia de Homicídios.
A polícia informou que as apurações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso, identificar e prender mais suspeitos de envolvimento no crime.
‘Tinha uma vida e sonhos pela frente’
Na segunda-feira (14), em entrevista à TV Bahia, a mãe de Larissa Pavan, Roseli Pavan, pediu por justiça e disse que a filha “tinha uma vida e sonhos pela frente”.
“Eu peço que todas as autoridades olhem esse caso Larissa Pavan de Assis. Nós saímos de Eunápolis para vir a passeio e eu voltei com minha filha dentro de um caixão. Não tem sido fácil, ela faz muita falta para todos nós”, falou a mãe.
A família de Larissa solicitou uma reunião com equipes da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), da Polícia Civil e da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) para pedir celeridade nas investigações.
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Segundo o advogado da família de Larissa, Richard Lacrose, o principal suspeito do crime, identificado como Marlon Ribeiro dos Santos, tem um mandado de prisão em aberto pelo crime e é considerado foragido.
O advogado relatou que Marlon se apresentou na delegacia no dia 7 de janeiro, confessou o crime, mas foi liberado. Conforme ele, no dia 20 de janeiro, foi solicitado o mandado de prisão preventiva do homem. A polícia não detalhou se o preso na quarta-feira foi Marlon Ribeiro.
No dia 16 de janeiro, a 4ª Delegacia de Homicídios de Camaçari deflagrou a “Operação Dyanamus”, com objetivo de cumprir mandados de buscas e apreensão e o mandado de prisão contra o suspeito do homicídio. No entanto, ele não foi detido e outros dois homens foram presos. (Veja detalhes abaixo)
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