Assim como na vida, o futebol é feito de escolhas. Uma pequena decisão pode ser o caminho do sucesso ou do desastre. No caso de Rogério Ceni, que vive bom momento no Bahia, a noite do último domingo significou a pior derrota de sua carreira como treinador e tem um motivo claro.
O técnico escalou o time titular pelo quinto jogo consecutivo em 16 dias. Sem semana livre neste período para descanso e melhor preparação, o Tricolor mostrou nítido cansaço, teve atuação desastrosa em baixa rotação e foi derrotado por 5 a 1 diante do Mirassol, no estádio Maião, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O Bahia foi a campo com Ronaldo; Santi Arias, David Duarte, Ramos Mingo e Luciano Juba; Acevedo, Jean Lucas e Everton Ribeiro; Cauly, Erick Pulga e Lucho Rodríguez.
Desde os minutos iniciais, quando o jogo já estava 1 a 0 para os mandantes por causa de vacilo tricolor na bola parada, vários jogadores mostravam baixa intensidade. O Bahia não conseguiu sair com toques de pé em pé diante da forte marcação do Mirassol e virou presa fácil.
Para piorar, Erick Pulga se machucou aos 15 minutos e foi substituído por Kayky. Pouco tempo depois, Ronaldo havia feito boa defesa, mas não evitou o pior em jogada que começou com erro de Juba na saída para o ataque e terminou com finalização de Chico da Costa atrás de David Duarte.
Aos 30 minutos a partida já estava 3 a 0. O placar elástico preocupou Ceni, que tirou Acevedo, um dos atletas que aparentava mais cansaço físico, e Cauly para colocar em campo Rezende e Tiago, respectivamente.
“Ele [Acevedo] estava muito cansado, achei que era melhor colocar Rezende. Já temos o Caio machucado, não podemos correr muitos riscos”, disse Ceni em entrevista coletiva após a partida. FONTE GE