Foi preciso esperar quatro rodadas, mas o torcedor viu o Vitória venceu a primeira partida no Campeonato Brasileiro. O fim do jejum, que na temporada já durava sete jogos, veio em uma partida onde a defesa não foi bem, mas o ataque encontrou soluções. Pelo menos no curto prazo. Problemas à parte, o 2 a 1 contra o Fortaleza ao menos oferece um pouco de paz para Thiago Carpini buscar respostas.
Carpini repetiu o quarteto ofensivo da partida contra o Atlético-MG, mas em um cenário onde o Vitória precisou propor, e não apenas reagir, os jogadores mostraram mais dificuldade e não deram conta da missão de gerar volume ofensivo no primeiro tempo.
Lucas Arcanjo; Claudinho, Lucas Halter, Zé Marcos e Jamerson; Ricardo Ryller, Baralhas e Matheuzinho; Erick, Gustavo Mosquito e Janderson.
Apesar de toda a limitação ofensiva, os erros na defesa foram ainda mais preocupantes contra o Fortaleza. O time cedeu muitos espaços na frente da área e precisou ser salvo por Lucas Arcanjo pelo menos duas vezes no primeiro tempo. Pelo lado esquerdo, Mosquito até voltou para ajudar, mas sofreu e levou a pior em quase todos os embates que tentou.
O gol do Fortaleza parecia uma questão de tempo, e veio logo no começo do segundo tempo em lance que ilustra bem a desorganização defensiva do Vitória na noite da última quarta-feira. Depois de uma casquinha de Pol Fernández, Diogo Barbosa teve tempo e espaço para finalizar de dentro da área. GE