Danilo Fernandes tem 36 anos e vem de uma escola mais antiga do futebol, em que o jogo com os pés dos goleiros era um detalhe, mas não um fator fundamental. Mesmo assim, o arqueiro se diz adaptado ao modelo de jogo do Bahia, que exige muito dessa característica. Em entrevista coletiva na última sexta-feira, o titular da posição no Tricolor explicou como passou por essa evolução na carreira.
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– Isso a gente já vem fazendo há muito tempo, claro que não posso deixar de citar que sou de uma geração um pouco mais antiga, onde se usava muito menos o goleiro com os pés, mas a gente tem que se adaptar, evoluir juntamente com o futebol e com a necessidade do nosso time, do nosso modelo de jogo – explicou Danilo.
Um dos pontos mencionados pelo atleta é a integração dos goleiros aos trabalhos com os jogadores de linha. Em outra época, os jogadores desta função trabalhavam por mais tempo separados do restante do elenco.
– A gente faz um trabalho no dia a dia praticamente 100% integrado com o pessoal de linha. Tem o trabalho específico com o professor Duda [Varjão], mas hoje o goleiro está mais introduzido ao grupo. Entendendo o modelo de jogo, a gente procura fazer o que o professor está pedindo, o que a equipe necessita, em momento mais alto, em outro momento mais baixo – detalhou o goleiro. GE