A partida foi dada nesta sexta-feira, 30, em Cachoeira, Recôncavo Baiano, e o fogo simbólico do 2 de Julho, que celebra a Independência do Brasil na Bahia, está em direção a capital baiana.
A saída do fogo simbólico da cidade dá início à celebração pelos 200 anos da Independência da Bahia, com o ápice no próximo domingo, 2 de Julho.
Em 2023, uma novidade no contexto das celebrações, foi a saída de mais um fogo simbólico, desta vez com saída de Mata de São João, Região Metropolitana de Salvador, por reconhecer a importância das cidades da RMS na história da celebração.
O total do percurso ultrapassa os 100 km, com passagens por cidades como Candeias, Santo Amaro, Saubara, São Francisco do Conde, Simões Filho, e chegada a Salvador, no bairro de Pirajá.
O fogo é aceso de forma tradicional no dia 30 de junho, na Igreja de Nossa Senhora do Rosário, em Cachoeira, no Recôncavo Baiano, o que representa os povos que lutaram pela Independência da Bahia.
A Batalha de Pirajá é considerada um dos principais litígios bélicos da guerra pela Independência da Bahia, disputada na área de Cabrito-Campinas-Pirajá. Historicamente é a principal batalha pela Independência, na qual os baianos venceram as forças do colonialismo português, em 1823. No Panteão de Pirajá, no Largo de Pirajá, no dia 1º de julho) o Fogo Simbólico chega do Recôncavo. Na principal praça do bairro estão os restos mortais de Pierre Labatut, o general francês combatente da Batalha de Pirajá.
O percurso do segundo fogo simbólico que saiu de Mata de São João é de pouco mais de 50 km com passagens por Camaçari, Lauro de Freitas, até Simões Filho onde se junta ao fogo vindo de Cachoeira, e tem destino final a cidade de Dias D’Ávila.
Fonte: A Tarde – Foto: Fernando Vivas | Ag. A TARDE