A palestra, ministrada pela fonoaudióloga e mestre em tecnologias em Saúde com tese em autismo, Laura Ferraro, abordou o tema “A Importância da Comunicação Verbal e Não-Verbal para o Educando com TEA”. Com vasto conhecimento na área, a especialista destacou como a comunicação desempenha um papel crucial na vida das pessoas com TEA.
Rita Brasil, presidente da AMA, enfatizou o compromisso da associação com o processo de inclusão. “A AMA vem sempre preocupada com o processo de inclusão, e sempre vem trazendo informações. Nós já tivemos um psicomotricista e, hoje, a gente trouxe para todo público da rede municipal uma fonoaudióloga. Um dos aspectos mais importantes é o sistema de comunicação da pessoa com autismo”, declarou Ana.
“Então a gente trouxe para que o professor pudesse refletir sobre a função dele dentro da sala de aula e o que ele pode fazer dentro de um trabalho, apesar de não ser fonoaudiólogo, o que ele pode fazer para ajudar o aluno em sala de aula para melhor de comunicar”, completou.
Ivana Sena Coni, que atua na Coordenadoria de Inclusão Educacional da Smed, destacou a relevância dessa formação para os professores da rede. “Essa formação é de extrema relevância para os professores da rede que, através das informações, eles vão buscar um maior conhecimento e embasamento para o trabalho nas escolas. A AMA é uma parceira da Smed e uma das ações desenvolvidas é essa, a formação, a interlocução com as unidades de ensino e esse é um trabalho que vem sendo feito, e cada vez mais vai agregando com o trabalho do professor”, afirmou.
No auditório, Gleisiane Nunes, professora da Escola Municipal Antônio Carlos Magalhães, localizada no bairro de São Caetano, expressou a importância da ação: “Essa ação é muito importante porque nos dá um suporte para a gente que está diariamente com essas crianças e enfrentamos essas dificuldades. Assim, não nos sentimos sozinhas. É um suporte muito grande para nós professores”.
Patrícia Reis, professora e vice-diretora da Creche e Pré-Escola Primeiro Passo Itapuã Male Debale, também presente no auditório, enfatizou a necessidade de qualificação profissional: “As escolas municipais estão de portas abertas para atender essas crianças e o profissional precisa ser qualificado para que esse atendimento seja de qualidade. Então essa formação é indispensável”.
Fotos: Jefferson Peixoto / Secom PMS