A Secretaria de Mobilidade (Semob) prossegue com a operação especial de combate ao transporte escolar clandestino em Salvador. A campanha, com o tema “Não Embarque Seu Filho Nesta Viagem”, tem como objetivo orientar os pais sobre a importância de contratar um serviço regulamentado e os riscos de entregar as crianças para um transportador clandestino ou não credenciado pela Prefeitura. Somente no mês de janeiro, o órgão contabilizou 395 abordagens e 59 remoções de veículos.
O secretário da Semob, Fabrizzio Muller, conta que o combate ao clandestino visa a segurança das pessoas transportadas acima de tudo. “Há várias modalidades de transporte clandestino, e o escolar é apenas um deles. Essa operação nas escolas tem como objetivo coibir o irregular no escolar, que é regulamentado, fiscalizado e vistoriado pelo município. Os condutores são certificados, eles necessitam de cursos específicos para dar segurança à criança que é transportada. E quando não temos essa regulação, colocamos a vida em risco”.
O gestor lembra que a fiscalização ocorre no horário de entrada e saída das escolas, onde é possível flagrar veículos fazendo esse serviço, e a partir daí toda a ação das equipes de fiscalização. “Ainda hoje, tem quem ofereça o serviço irregular, sem garantias e por isso intensificamos a fiscalização e abordamos os veículos caso haja suspeição de que o veículo é um transporte irregular. Já flagramos motoristas sem CNH, veículos em má conservação, e isso nos preocupa”, contou Muller.
O comerciário Bruno Oliva, de 45 anos, mora no Cabula e diariamente leva o filho Arthur, de 5 anos, ao Salesiano, em Nazaré. Para ele, a segurança do filho vem em primeiro lugar, por isso ele faz questão de levar o garoto para a aula. “Como ele é muito novo ainda, prefiro trazer pessoalmente. No entanto, essa ação é muito boa para deixar os pais mais tranquilos”, avaliou.
Punição – Quando o transporte irregular é identificado, o veículo é autuado e removido para o pátio. O motorista é autuado e, para este tipo de infração, há um agravamento em cinco vezes o valor da gravíssima (R$ 293,47), chegando ao valor de R$ 1,4 mil e o veículo é retido para posterior regularização.
Podem ser autuados e removidos ao pátio da Transalvador, tanto os clandestinos (não cadastrados) como os cadastrados que não foram aprovados na vistoria. O cidadão que perceber alguma infração pode fazer a denúncia através do Fala Salvador 156, informando a localidade e características do veículo e do condutor.
Reportagem: Ana Virgínia Vilalva/Secom PMS
Texto/Foto: Secom Salvador